versos
perdi
____
lhes
___
a
_
conta
_____
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
.
se nada enche o vagar
tempo a tempo
levam os nomes
e fico sem saber
o que hei-de ter
no acuso insignificante
do
que
quero
chamar.
tempo a tempo
levam os nomes
e fico sem saber
o que hei-de ter
no acuso insignificante
do
que
quero
chamar.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
tu-não tu- espelho de mim
entre os (res)pingos
dos dedos
da cos
tura
sutura
usura
resta a imagem
no espelho:
tu-não-eu
tu-tão meu
tu-só eu-sem saber quem sou
e depois mais nós
e (res)pingos
da chuva que não cessa
do amor inter-calado
da dor na curvatura
desenvolta da clara
sem ovo
tu-só tu, sem mim
espelho de nós
e, depois, todo o resto
(absoluto nada?)
dos dedos
da cos
tura
sutura
usura
resta a imagem
no espelho:
tu-não-eu
tu-tão meu
tu-só eu-sem saber quem sou
e depois mais nós
e (res)pingos
da chuva que não cessa
do amor inter-calado
da dor na curvatura
desenvolta da clara
sem ovo
tu-só tu, sem mim
espelho de nós
e, depois, todo o resto
(absoluto nada?)
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
t u
não que ou que ----------- [lóg.]
na estática dos pontos --- [fís.]
as linhas se declarem ---- [quím.]
------------- aclarem ---- [sono]
----- cos : t u : ras
-------- mirabolantes
--- ou o repouso
--- bem cosido
--- do
-- .
- de segredo
+
- 1 x -------------------- [sonho]
- 1 x -------------------- [sonho]
sábado, 13 de fevereiro de 2010
como
-- de guarda
-- à luminosa insónia
-- mal se prevê
-- abandonar
espadas como agulhas
------- de coser
---------------- a noite.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
e dura
monstro infante, escondido no escuro da sombra dos grandes olhares.
cicatriz que fala.
chora. quando os sonhos maus acontecem.
cicatriz que fala.
chora. quando os sonhos maus acontecem.
(to be continued)
Há.
quero,
as pequenas linhas das unhas de monstro,
as cicatrizes da árvore da minha infância,
seguras e firmes na tinta da
me-mó-ria.
quero,
as pequenas linhas das unhas de monstro,
as cicatrizes da árvore da minha infância,
seguras e firmes na tinta da
me-mó-ria.
1, 2, ...,
com árvore
os olhos de monstro
quem escuta
quem pede
quem fala.
segura firme a tinta branca da parede. a minha parede de ferro, cimento, pedra. quente e fria, noite e dia. segura a firme tinta dos olhos, pequenas linhas das unhas monstro. as linhas consomem.
já não Há.
não quero.
os olhos de monstro
quem escuta
quem pede
quem fala.
segura firme a tinta branca da parede. a minha parede de ferro, cimento, pedra. quente e fria, noite e dia. segura a firme tinta dos olhos, pequenas linhas das unhas monstro. as linhas consomem.
já não Há.
não quero.
3, 2, 1 fight
pega o monstro na árvore,
estica-a,
comprime-a e
fá-la saltar.
o monstro pega na árvore,
literalmente na pele da árvore.
estica-a,
comprime-a e
fá-la saltar.
o monstro pega na árvore,
literalmente na pele da árvore.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
decifra-me
será o quê
este resto de letra
nas bordas da xicara
o palavreado a escorrer
conta-gotas
será o quê
este gesto acumulado
de desejo
e o que mais quiseres?
será o quê
...
este resto de letra
nas bordas da xicara
o palavreado a escorrer
conta-gotas
será o quê
este gesto acumulado
de desejo
e o que mais quiseres?
será o quê
...
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