terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

tu-não tu- espelho de mim

entre os (res)pingos
dos dedos
da cos
tura
sutura
usura
resta a imagem
no espelho:
tu-não-eu
tu-tão meu
tu-só eu-sem saber quem sou
e depois mais nós
e (res)pingos
da chuva que não cessa
do amor inter-calado
da dor na curvatura
desenvolta da clara
sem ovo
tu-só tu, sem mim
espelho de nós
e, depois, todo o resto
(absoluto nada?)

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